sábado, 21 de agosto de 2010






















Depois dos vídeos do Novo Telecurso Ensino Médio, divirtam-se um pouco com o vídeo do Programa do Jô, com algumas pérolas de estudantes.


Material de apoio para prova trimestral

Pessoal,

Aí estão alguns vídeos relacionados aos conteúdos de Grécia e Roma.

Bom estudo!


quinta-feira, 8 de julho de 2010

EGITO

O MISTÉRIO DAS PIRÂMIDES

As pirâmides egípcias, sobretudo as de Gizé, ainda hoja causam admiração a todo mundo, sendo objeto de inúmeras pesquisas. Essas pirâmides constituem um grupo de nove monumentos, entre os quais se destacam três: a pirâmide de Quéops, chamada de Grande pirâmide, a de Quefren e a de Miquerinos.

A Grande pirâmide mede 250 metros de cada lado, da base, e 160 metros de altura. Em sua construção foram empregados mais de 2 milhões de blocos de pedra, a maior parte deles com peso médio de 2,5 toneladas. Alguns blocos, no entanto, chegam a pesar 70 toneladas.

Os blocos foram talhados com tanta precisão que, entre eles, não se pode introduzir sequer uma agulha. A superfície é feita de pedra calcária bem polida e de acabamento tão perfeito que é quase impossível ver a junção dos blocos. Segundo o historiador grego Heródoto, para construí-la, trabalharam 100.000 homens durante vinte anos.

Devido a sua grandeza, os antigos consideravam a pirâmide de Quéops uma das Sete Maravilhas do mundo. E não sem razão. Seu interior, com os corredores, as passagens, os condutos de ventilação, a Grande Galeria e a Câmara do Rei, revela toda a capacidade inventiva dos engenheiros egípcios.

Como os egípcios conseguiram realizar, com os escassos recursos técnicos de que dispunham, essa obra monumental, precisa nos menores detalhes?

Supõe-se que teriam construído rampas de cascalho e areia. Depois de talhados e colocados sobre troncos roliços, os blocos de pedra eram arrastados por grupos de homens, rampa acima, com o auxílio de cordas.

Os feitos da engenharia egípcia no transporte, no descarregamento e na colocação dos blocos ainda não foram igualados pela engenharia moderna, por mais sofisticados que sejam seus equipamentos e suas técnicas. Isso ficou claro na construção da represa de Assua. Antes de encher a represa, para salvar os templos, palácios e estátuas, os especialistas juntaram todos os esforços, requisitaram os recursos mais modernos em técnicas e equipamentos. Mesmo assim, não conseguiram levar muito dos blocos de pedra, sendo necessário quebrá-los.

Assim, por mais que os peritos se debrucem sobre o estudo da pirâmide, medindo, calculando, usando produtos químicos e instrumentos de alta precisão, sua construção continua um enigma.

Essa dificuldade de explicação é encontrada também em outras civilizações antigas. A construção dos edifícios da cidade inca de Machu-Picchu (no Peru), por exemplo, continua um mistério. Esses edifícios, bem como outras construções incaicas, são feitos de grandes blocos de granito, alguns dos quais chegam a pesar 3 toneladas. Como os incas não possuíam ferramentas de ferro ou aço, é difícil entender como puderam ser transportados e montados tais blocos.


UM PATRIMÔNIO HISTÓRICO SALVO DAS ÁGUAS

A construção da grande represa de Assua (1960-1964), cuja finalidade era aumentar a superfície das terras cultiváveis do Egito e a produção de eletricidade, deu origem à formação de um imenso lago artificial de 500 km de comprimento.

Para salvar o valioso patrimônio histórico existente no local a ser inundado, o Egito solicitou o auxílio da UNESCO. Graças à colaboração internacional, mais de duas dezenas de templos e santuários foram desmontados, transportados e montados novamente em outros locais, fora das áreas inundadas.

Uma operação particularmente espetacular marcou a campanha internacional para a salvaguarda dos monumentos egípcios: o salvamento dos dois templos de Abu Simbel, uma das maiores façanhas técnicas de todos os tempos. Esses dois templos, escavados na rocha por Ramsés II, foram cortados em blocos, procurando-se preservar as inscrições e relevos. Cortaram-se 1.036 blocos, cada um dos quais pesava entre 7 e 30 toneladas. Os blocos foram depois transportados até sua nova localização, 60 metros acima, onde os templos foram reconstruídos exatamente na posição dos originais, de modo que recebessem a iluminação do sol como antes.

A etapa final da operação consistiu na construção, acima de cada templo, de cúpulas gigantescas de concreto, destinadas a suportar uma cobertura rochosa que reconstituiria, tão fielmente quanto possível , a montanha da paisagem original.



O TESOURO DE TUTANCÃMON

Durante mais de vinte séculos, arqueólogos, turistas e ladrões de túmulos procuraram os locais de sepultamento dos faraós do Egito. Quase nenhum desses túmulos, depósitos de tesouros, escapou ileso. Entretanto, no Vale dos Reis, onde os faraós foram sepultados durante meio milênio, um túmulo foi virtualmente esquecido. Trata-se do agora famoso túmulo de Tutancâmon, afinal descoberto em 1922.

O arqueólogo inglês Howard Carter era praticamente a única pessoa convicta de que o túmulo de Tutancâmon podia ser encontrado. Sem ajuda oficial e apenas armado de alguns fragmentos de provas – entre os quais alguns selos do rei -, Carter cavou intermináveis trincheiras no Vale dos Reis, removeu destroços e pesquisou montões de entulho. Só depois de 6 anos ininterruptos de escavações é que ele conseguiu, por fim, encontrar a porta do túmulo. “Já por duas vezes – disse – eu havia chegado a dois metros daquele primeiro degrau de pedra.” Abriu a câmara e contemplou “estranhos animais, estátuas e ouro – por toda a parte a cintilação do ouro.”

Tutancâmon foi um monarca do qual muito pouco se sabe. Calcula-se que tinha apenas 10 anos quando seu reinado começou no ano de 1361 a.C. Casou-se com uma menina de 12 anos e morreu com 19. No entanto, por ter sido encontrado quase intacto, o túmulo de Tutancâmon é hoje a mais empolgante descoberta arqueológica do mundo e o maior dos testamentos já encontrados do estilo de vida no Antigo Egito.

Entre os tesouros encontrados no túmulo, achavam-se objetos retirados do palácio de Tutancâmon: seu trono, um aparador de cedro e um pequeno medalhão; objetos depositados pelos sacerdotes: cestas de frutas, leques de penas, estátuas de servos (tudo para o conforto do rei no além-túmulo), um barco ornamental, dois carros de guerra e uma cama de campanha; representações de animais (símbolos de deuses para os egípcios): uma leoa, a vaca Hátor e um chacal (deus protetor do morto); mas também estátuas do próprio Tutancâmon.

O maior tesouro encontrado no túmulo de Tutancâmon, no entanto, foi a própria múmia do faraó (cadáver conservado por meio de substâncias químicas). Até então, os arqueólogos não haviam achado uma múmia de rei em estado original. O faraó mumificado estava no centro de quatro caixas de madeira dourada, uma dentro da outra. Na quarta caixa achava-se o sarcófago de pedra esculpida, que continha três ataúdes, também um dentro do outro. O último, contendo a própria múmia, era de ouro maciço e pesava quase uma tonelada. Cada ataúde tinha o formato do rosto do rei.

(Adaptado de: Lionel Casson e outros. O Antigo Egito. Rio de Janeiro, José Olympio, 1983. p. 179/192. Biblioteca de História Life.)



NA PEDRA DE ROSETA, A CHAVE PARA DECIFRAR OS HIERÓGLIFOS

A escrita egípcia permaneceu um verdadeiro mistério até o início do século XIX: placas de pedra, papiros, monumentos cobertos de desenhos cujo sentido ninguém, apesar dos esforços, conseguira até então decifrar.

O francês Jean-François Champollion tinha 12 anos de idade quando , em 1802, decidiu dedicar-se a resolver esse enigma. Onze anos mais tarde, conseguiu decifrar seu primeiro hieróglifo e, em 1821, iniciou o estudo intensivo do documento conhecido como Pedra de Roseta, que o levaria a descobrir o segredo de toda a escrita egípcia.

A Pedra de Roseta é um bloco de basalto encontrado junto ao Forte de Roseta, no braço ocidental do Nilo. Foi levada para a França pelo imperador Napoleão Bonaparte, quando retornou da expedição militar ao Egito. Hoje ela está no Museu Britânico, em Londres.

Esse documento traz, em três escritas diferentes, uma proclamação em honra do faraó Ptolomeu V, feita no ano de 196 a.C. Na primeira, a proclamação está em caracteres hieroglíficos; na segunda, na escrita demótica (escrita mais simplificada que os hieróglifos); na terceira, em grego. Comparando a escrita hieroglífica com a grega, Champollion conseguiu decifrar a palavra “Ptolomeu”. Com isso, descobriu a chave para decifrar os hieróglifos, em 1822.

Graças a essa descoberta, muitos outros documentos puderam ser entendidos e a História do Antigo Egito passou a ser mais bem conhecida pelos estudiosos modernos do que pelos antigos.

Incrementando o conteúdo de sala de aula!

Pessoal,

Bem-vindos ao blog!

Aqui vocês encontrarão material de apoio e algumas "tarefinhas" para complementar o trabalho de aula.

Boa leitura!

Profª Inaiara